O clima seco ocasionado pela falta de chuvas em São Paulo tem contribuído para o agravamento de doenças respiratórios em crianças. No Pronto Socorro do Hospital Infantil Sabará, cerca de 60% dos 400 casos atendidos no último sábado (17) eram relacionados ao problema.
Segundo a pediatra e alergista Fátima Rodrigues Fernandes, as crianças menores de cinco anos, cujo sistema imunológico ainda está em formação, são as principais vítimas dessa mudança climática.
O ar seco contribui para a proliferação de vírus, aumentando o risco de se contrair gripe ou ficar resfriado. Nesta época, além de tosse e irritação na garganta, os sintomas da rinite, da sinusite e da asma ficam mais acentuados.
"Também ocorre um aumento da incidência de pneumonias e de vírus respiratórios como o da bronquiolite que atinge principalmente crianças de até dois anos de idade, o que pode ser grave", diz a pediatra.
A concentração de poluentes no ar leva ainda aos casos de irritação nos olhos, segundo a oftalmologista Rachel Gomes Nery, da clínica Cerpo. "Geralmente os adultos sentem mais, mas crianças com alergias ou com outros problemas na superfície dos olhos podem sentir uma piora nos sintomas", diz a médica.
Segundo as especialistas, os pais podem ajudar na prevenção dessas doenças, mantendo o ambiente arejado. Colocar bacias com água ou toalhas úmidas nos quartos na hora de dormir ajuda a diminuir o mal-estar. Deve-se evitar a automedicação e recorrer ao médico sempre que necessário.
Fonte http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u723436.shtml
1 de maio de 2010
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