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28 de fevereiro de 2010

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DATAS COMEMORATIVAS DE MARÇO

Março

02
Dia Nacional do Turismo

03
Dia do Meteorologista

04
Dia Mundial da Oração

07
Dia do Fuzileiro Naval

08
Dia Internacional da Mulher

10
Dia do Sogro

12
Dia Nacional do Bibliotecário

14
Dia da Poesia

15
Dia Mundial do Consumidor

17
Dia Internacional do Marítimo

19
Dia da Escola
Dia do Carpinteiro
Dia Nacional do Artesão

21
Dia Mundial da Infância
Dia Mundial da Poesia
Dia Mundial Florestal
Início do Outono

22
Dia Internacional da Água

23
Dia Mundial da Meteorologia

26
Dia do Cacau

27
Dia do Circo
Dia Mundial do Teatro

29
Aniversário de Curitiba - PR

19 de fevereiro de 2010

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RECICLAR É PRECISO - DICAS DE RECICLAGEM

Devido a correria diária e alguns, por hábito, deixamos de fazer coisas muito importantes na nossas vidas!
Tais atitudes, que hoje podem parecer sem importância, podem causar grandes prejuízos em nossas vidas no decorrer dos anos.
Aqui estamos falando da produção de lixo que produzimos. Se pararmos para analisar cada grão que jogamos fora, vamos nos dar conta de quanto poderiamos "poupar o nosso dinheiro e o nosso Planeta".
Uma experiência bem fácil e que nos mostra bem a quantidade de lixo que produzimos, é separarmos um saco plástico (preto, resistente, grande) e andarmos na companhia dele durante 2 dias. TUDO o que vamos descartar ou jogar fora, guardamos dentro desse saco, desde as sobras retiradas do apontador, até restos de comida, papéis de bala, saquinhos plásticos, potes de danone, TUDO messmo...e depois ver o quanto produzimos. Depois soma-se com os das outras pessoas da residência, cada um com um saco plástico e mais o produzido por todos na casa ( papéis higiênicos, latas, plásticos de produtos de limpeza, higiene e de alimentação)

A partit de então analise e veja o quanto de coisas inúteis jogamos fora, despejamos na natureza!

O que é reciclagem?


A reciclagem é um conjunto de técnicas para aproveitar e reutilizar os detritos, principalmente vidros, papéis, plásticos e metais. Consiste em pegar os materiais e desviá-los para coleta, separando e processando para virarem matéria-prima de novos produtos. Esse retorno da matéria-prima ao ciclo de produção é denominado reciclagem, embora o termo já seja utilizado popularmente para designar todo o conjunto de operações envolvidas.

Origem da palavra.

A palavra surgiu na década de 70, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo. As indústrias recicladoras, também chamadas secundárias, processam matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.
Conheça um pouco mais.

Entender a importância é o primeiro passo, mas saber praticar é um desafio maior. Ao contrário do que muitos imaginam, a relação custo/benefício de um projeto de reciclagem bem gerenciado pode apresentar resultados positivos

No caso de supermercados, a parceria com as comunidades tem apresentado resultados surpreendentes. Uma cadeia de supermercados, ao implantar máquinas para recebimento (coleta seletiva) e prensagem de embalagens pet e latinhas de alumínio, motiva os consumidores dando descontos em compras e estes se sentem cumprindo suas obrigações individuais com o desenvolvimento sustentável e promovendo sua responsabilidade social.

Também existem restaurantes que se organizam para separar os materiais recicláveis e destiná-los para a coleta seletiva. Além disso, aplicam maior rigor na fiscalização do desperdício de alimentos, seja na fase de preparo ou seja no consumo por seus clientes.

Outro aspecto importante da reciclagem, além da consciência ecológica, é o fator social. A coleta de material reciclável é, muitas vezes, a única fonte de renda dos catadores. De acordo com estudo feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), dos 8.000 moradores de rua do centro de São Paulo, mais de 3.000 vivem de recolher lixo reciclável.

O que é coleta seletiva?

É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora. Estes materiais são vendidos às indústrias recicladoras ou aos sucateiros.

As quatro principais modalidades de coleta seletiva são: domiciliar, em postos de entrega voluntária, em postos de troca e por catadores.

A coleta seletiva domiciliar é parecida com o procedimento clássico de coleta de lixo. Porém, os veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos, que não coincidam com a coleta normal.

A coleta em PEV (postos de entrega voluntária) ou em LEV (locais de entrega voluntária) utiliza normalmente pequenos depósitos colocados em pontos fixos, onde o cidadão deposita os recicláveis espontaneamente.

A coleta seletiva em postos de troca se baseia na troca do material entregue por algum bem ou benefício.

O sucesso da coleta seletiva está diretamente associado aos investimentos feitos para sensibilização e conscientização da população. Normalmente, quanto maior a participação voluntária em programas de coleta seletiva, menor é seu custo de administração.

Não se pode esquecer também a existência do mercado para os recicláveis. Nos últimos doze anos, o número de cidades brasileiras com coleta seletiva de lixo passou de 81 para 327. Este aumento pode ser explicado pela queda de 37% do custo dos programas de reciclagem de dejetos. Ainda assim, a proporção de municípios brasileiros com coleta seletiva é muito pequena, não ultrapassando 6% do total.

Em 1994, o custo da coleta (por toneladas) era de 240 dólares e, em 2006, o custo é de 151 dólares. Os números de 2006 mostram que, hoje, 327 prefeituras operam programas de coleta seletiva. Vale destacar que o Brasil possui 5.563 municípios (IBGE/2003) – ou seja, a coleta seletiva ocorre em menos de 6% das cidades do país. Como ela abrange muitos dos municípios mais populosos, cerca de 25 milhões de brasileiros têm acesso a esses programas e 43,5% deles mantém relação direta com cooperativas de catadores.

As regiões Sul e Sudeste continuam com melhor desempenho e juntas contabilizam 279 cidades com programas estruturados. O estado de São Paulo apresenta o maior número de iniciativas: 114 no total. Na seqüência, aparece Rio Grande do Sul (40), Paraná (39), Santa Catarina (33), Minas Gerais (28), Rio de Janeiro (17) e Espírito Santo (8). Santos (SP), Santo André (SP), Itabira (MG), Curitiba (PR) e Londrina (PR) são as localidades que têm 100% da população engajada.

Alimentos, como aproveitá-los por inteiro?

Antes, precisamos entender os dois tipos de lixo: orgânico e reciclável.

O lixo orgânico deve estar separado daquilo que é reciclável, mas podemos reaproveitá-lo.

Material orgânico: Tudo o que é resto de comida, de animais, de plantas e frutas é considerado lixo, propriamente dito. Ou seja, você deve acondicioná-los num único recipiente.

Material reciclável: É praticamente tudo o que é fabricado pelo homem: material plástico, latas de alumínio e ferro, garrafas de refrigerante de vidro e PET, caixas de papel e papelão, etc.

O desafio do aproveitamento total dos alimentos é promover a mudança de hábitos, o enfrentamento de tabus alimentares e mesmo o descaso. Quando adotado, logo mostra os resultados nutricionais e econômicos.


Estudos mostram que o homem necessita de uma alimentação sadia, rica em nutrientes, que pode ser alcançada com partes de alimentos que normalmente são desprezadas.

As perdas não ocorrem somente em plantações, transporte e armazenamento inadequado, mas também no preparo incorreto dos alimentos. Os principais alimentos ou produtos utilizados para complementar a dieta convencional são: pós (casca de ovo, semente de abóbora), farelos (trigo, arroz, milho), farinhas torradas, raízes e tubérculos.

Algumas atitudes praticadas pela maioria da população como, por exemplo, cozinhar os legumes sem a casca, podem retirar as barreiras naturais de proteção e causar a perda de elementos nutritivos. Excluindo a casca comestível de algumas frutas, perdemos muitas fibras importantíssimas para o bom funcionamento do intestino. Também não se deve cozinhar os legumes em água e depois jogá-la fora, já que todas as vitaminas hidrossolúveis (aquelas diluídas na água) se perdem.
A quantidade de lixo e outras coisas que deixamos diariamente não é brincadeira, por isso que o objetivo de reciclar é reaproveitarmos os materiais utilizados por nós. Os benefícios da reciclagem são muitos como: economia de energia, maior preservação dos recursos naturais, diminuição do lixo aterrado, diminuição dos impactos ambientais entre outros.

como podemos reciclar ajudando o meio ambiente e contribuir com toda sociedade.

•Separar o lixo de acordo com o material utilizado na sua confeção ou com sua composição (metal, papel, plástico, orgânico, radioativo, etc);
•Ao comprar um eletrodoméstico, prefira os novos e de qualidade (economizam energia);
•Regar as plantas no período da manhã ou no cair da noite.
•Evitar deixar torneiras abertas ou pingando;
•Economize no papel, utilize o outro lado do papel para anotações ou fazer rascunhos;
*Deixe as janelas com as cortinas bem abertas para que entre claridade (luz natural) evitando acender as lâmpadas;
•Reduza o uso do automóvel (carro), tenha uma vida mais saudável, se for sair para lugares próximos prefira a pé;

•Faça doações das roupas que não utiliza mais, normalmente bazares de caridade recebem e doam para quem precisam;

Estas são apenas algumas das dicas que vocês podem fazer e com isso ajudar a natureza e o meio ambiente. Agora imaginem se todo mundo pensasse da mesma maneira e cada um ajudasse mesmo que fosse só um pouco, com certeza teríamos um cenário diferente no Brasil, porém não vamos esperar que o dia de amanhã chegue, vamos começar hoje mesmo.

 
Existem páginas da Net com vários vídeos que podem ajudar as crianças a compreenderem melhor!


Abaixo, alguns links que abordam o assunto:
http://www.revistasustentabilidade.com.br/
http://www.portaldovoluntario.org.br/site/pagina.php?idconteudo=972
http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-3--445-20070321
http://www.sacolasecologicas.adm.br/?gclid=CIHE1t2RgKACFQeF7QodnVQLlA
http://www.toddynho.com.br/?gclid=CLydmoGSgKACFWV75QodVj3xlw#reciclagem_dicas
http://planetasustentavel.abril.com.br/
http://www.curitiba.pr.gov.br/publico/noticia.aspx?codigo=17597
http://blog.marcelinosilva.jor.br/2009/01/bons-negocios-com-reciclagem.html


Bom trabalho!
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RECICLAGEM DE GARRAFAS PET- AJUDANDO A EMBELEZAR O AMBIENTE

As garrafas PET, com certeza, estão vivendo seu alge nessa última decada; tanto no que diz respeito a adoção das mesmas como o maior número de recipiente utilizado para armazenar líquidos, como também para RE-utilização e REciclagem.
As dicas e sugestões vão desde o famoso "porta-trecos", até como matéria-prima para tecidos.
Aqui podemos ver a utilização da mesma como peça decorativa e utilitária. Bem prática e que dá um toque especial na natureza.


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DICAS DE RECICLAGEM -



               É um site nacional, que fornece informações acerca dos pontos de coleta seletiva mais próximo de você, inclusive, indicando qual o tipo de resíduo que se recolhe naquele local.
Vale a pena conferir, ainda mais se você reside num condomínio, ou se faz parte de uma associação...
                VAMOS AJUDAR A CUIDAR DO NOSSO PLANETA!

17 de fevereiro de 2010

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LEMBRANCINHA ESCOLAR PARA DATAS COMEMORATIVAS

Já que é para dividir, então vamos lá:
Segue o link para as lembrancinhas, algumas foram feitas por mim, outras tirei de outros sites, blogs... se tiver alguma sua, me avise que colocarei os créditos, ok?

Esta eu retirei do Blog da Jacirinha,

Picasa Lembrancinhas - tem de tudo um pouco, como disse na outra postagem... eu descarreguei o meu pendrive no picasa, então sâo coisas que me interessavam....

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ATIVIDADES PRONTAS PARA JARDIM, PRÉ ESCOLA - EDUCAÇÃO INFANTIL- ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO

Olá Amigas!
Resolvi descarregar o meu pendrive na Net, então montei alguns albuns no PICASA.
Deixo aqui o endereço para que vcs possam usufruir deles também.
                  Atividades para Educação Infantil - composta de atividades de psicomotricidade e outras


Atividades para Alfabetização - Aqui tem desde cartazes e cartões de alfabetização, até atividades para os pequenos



                                      Desenhos e atividades para colorir-


Espero que vocês aproveitem bastante.... aos poucos vou postando mais e dividindo com vcs.... beijos e bom serviço!
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BENEFICIOS DA NATAÇÃO PARA OS PEQUENOS - COMO A NATAÇAO AUXILIA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS

Considere que em algum momento de nossas infâncias deparamo-nos com a tarefa de aprender a utilizar nossos membros, agitando braços e pernas. Divertíamo-nos com aquela explosão de movimentos descontrolados, que nós decidíamos quando começar e parar... era genial! Aos poucos, com um pouco de esforço, percebemos que era possível agarrar algumas coisas e, mais interessante ainda, zuni-las longe. Hoje fazemos o que queremos com nossos membros, sem pensar em como era complicado relaxar certos músculos e contrair outros durante um certo tempo para sustentar uma posição. Mas, acredite, tivemos de aprender. Cada pequeno feito como esse dava uma satisfação danada e, assim, adquiríamos confiança para tentar mais e mais coisas.


Se você pegou o espírito da coisa nessa curta ilustração, cognitivamente falando, fica claro como é importante a relação entre nossa psicologia e nossa motricidade: a disposição para fazer coisas depende de nossa habilidade para realizá-las"a disposição para fazer coisas depende de nossa habilidade para realizá-las" . A isso chamamos psicomotricidade, uma ciência que compreende o homem pelo movimento a partir do corpo e pelo movimento do homem em relação aos desejos que o cercam.

Indicadores de um desenvolvimento motor saudável influenciam num desenvolvimento psicosocial saudável e vice-versa. Pode parecer surpreendente mas, não raro, crianças com dificuldades sociais foram indivíduos pouco ou inadequadamente estimulados no período do bebê. Vamos entender como a água pode atuar a favor desse processo. Que tal facilitarmos a vida futura de nossas crianças?

Autoconfiança desde cedo

No caso da autoconfiança, fundamental para uma vida social saudável, devemos ter em mente que ela é construída justamente no berço. O conforto que uma criança dispõe nesse período está ligado diretamente ao grau de segurança que apresentará nas etapas futuras de sua vida. Esse conforto traduz-se pela satisfação de suas necessidades fisiológicas e afetivas que a pessoa materna deve suprir, bem como na manutenção de uma presença sólida e numa rotina constante do dia-a-dia. A ajuda nessa etapa importante, na qual a aquisição da confiança está se desenvolvendo (tanto em si como na relação com o outro) pode ser feita através de uma das ferramentas mais recomendadas por psicomotricistas e educadores: atividades lúdicas dentro d´água.

Este meio, tantas vezes comparado com o universo intrauterino, impulsiona a criança a explorar habilidades em que já possui um domínio próprio, permitindo que se expresse com mais autonomia. Isso ocorre porque todo aquele difícil processo de contrair, relaxar e manter posturas específicas é facilitado no ambiente aquático, que reduzindo a ação da gravidade funciona dando suporte ao aparelho locomotor. Menos esforço para coisas simples gera oportunidade para participarmos de mais coisas, como espirrar água noutros bebês, pais e professores que nadam conosco. Assim, a identidade psicosocial vai sendo exercitada, desde cedo.

Natação para bebês é uma das boas dicas que podemos adotar visando a desinibição precoce de nossos rebentos. A desinibição motora acompanha a desinibição psicológica numa atividade que trabalha tanto a construção individual de uma imagem corporal sadia quanto o sentido de conexão com um mundo ao nosso redor. A percepção envolvente e estimulante que a água proporciona faz com que a criança sinta-se parte integrante de um todo"A percepção envolvente e estimulante que a água proporciona faz com que a criança sinta-se parte integrante de um todo" , menos dependente e mais confiante para colaborar com as dinâmicas sociais. Quantas oportunidades poderemos aproveitar quando não tivermos mais que pensar nesta complexa tarefa de lidar com pessoas, ou pelo menos quando chegarmos ao estágio onde isso não pareça tão intimidador?

 AUTOR :Gustavo Lunz

16 de fevereiro de 2010

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BRINCAR DE BOLA É PARA TODAS AS IDADES - BENEFICIOS DAS BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS

Vilma Medina
Os benefícios que as brincadeiras com a bola contribuem para seus meninos e meninas. A bola é, em muitas famílias, o primeiro brinquedo das crianças. Sua praticidade e utilidade fazem com que seja o brinquedo preferido das crianças. E sua acessibilidade, assim como seus benefícios, fazem com que seja o brinquedo mais adquirido pelos pais.


Uma bola custa pouco, diverte, e consegue enormes benefícios ao desenvolvimento físico, emocional, social e moral das crianças.

Benefícios do jogo com a bola para as crianças

A bola é uma grande amiga da criança. É atrativa, e muito estimulante. Uma bola pode estimular o bebê que engatinha a ir atrás dela, ou se for maiorzinho a que corra atrás dela. Ela ajuda no desenvolvimento do equilíbrio, da coordenação motora, e da força muscular. Uma bola, seja do tamanho que for, ou da forma e desenho que tenha, sempre é bem-vinda às brincadeiras infantis.

Os terapeutas infantis são extremamente a favor do uso da boal na formação física e social das crianças. Nas sessões terapêuticas, tanto o alongamento, como o relaxamento, podem ser feitos com o balão, promovendo o condicionamento físico de uma forma mais prazerosa, e suavizando a dor. Na infância, o tratamento com a bola está indicado para quem tem problemas respiratórios, déficit de equilíbrio e coordenação motora. Também é utilizada para ganhar ou perder peso, e estabilizar as articulações. Através da prática regular de atividades com a bola, o desenvolvimento motor das crianças tem uma ação direta na prevenção de problemas tão presentes na vida da criança, como é o caso da obesidade infantil. As crianças que trocam a televisão ou o computador pela bola, estarão exercendo uma atividade física que o afastará desse tipo de problema. A bola deve estar presente no dia-a-dia das crianças, como uma fiel companheira.

Por outro lado, a bola sociabiliza as crianças devido poder ser compartilhada. Se uma criança sai de casa com uma bola, com certeza logo encontrará alguma outra criança que irá querer jogar bola com ela. A bola atrai as crianças.

A bola também tem um grande poder no inconsciente das crianças. Chama a atenção delas, provoca uma reação quanto à velocidade do chute que emprega, reforça a autoestima, e estimula a curiosidade.


Reis da bola

A bola não tem sexo. Pode e deve ser jogada tanto por meninos como por meninas. Isso de que somente os meninos podem jogar bola e que as meninas devem ficar com as bonecas, já deve ser mudado nos dias atuais. A habilidade, seja com os pés ou com as mãos, com a bola, é inquestionável. Incentive seus filhos para brincarem de bola. Se não o fizerem, jamais saberão se seus filhos se converterão em campeões de volei, basquete, ou de futebol. Jamais saberá se seu filho conseguirá dominar a bola como faz Ronaldinho ou Marta.

15 de fevereiro de 2010

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A IMPORTÃNCIA DO BRINCAR PARA A CRIANÇA DA EDUCAÇÃO INFANTIL - SUGESTÕES DE BRINQUEDOS DE ACORDO COM A IDADE

“É no brincar, e talvez apenas no brincar,
que a criança ou adulto fruem sua liberdade de criação.”



(Winnicott, D. W., 1975)”.



Brincar é coisa séria


No século XV, a criança era vista como um adulto em miniatura. Ela era vestida como adulto e a ela cabiam decisões como se fosse adulto. Na época atual, em algumas famílias, esta situação não é muito diferente. A criança ocupa, muitas vezes, o lugar de centro de decisões: ela é a autoridade e os pais a obedecem. É ela quem determina a hora e onde irá dormir; se vai ou não tomar vacina; se vai ou não escovar os dentes, etc. Existem alguns segmentos da literatura e segmentos sociais preocupados em conscientizar os adultos das necessidades, importância e responsabilidades de cada papel.

Muitos adultos quando referem-se à criança e ao que lhe é pertinente, referem-se de uma maneira pejorativa, desqualificada ou desconsiderada. Brincar é o verbo da criança. Brincar é a maneira como ela conhece, experimenta, aprende, apreende, vivencia, expõe emoções, coloca conflitos, elabora-os ou não, interage consigo e com o mundo.

O corpo é um brinquedo para a criança. Através dele, ela descobre sons, descobre que pode rolar, virar cambalhota, saltar, manusear, apertar, que pode se comunicar.

O mesmo brinquedo pode servir de fonte diferente de exploração e conhecimento. Uma bola para uma criança de dois anos pode ser fonte de interesse com relação a tamanho, cor e para uma criança de seis anos o interesse pode ser mais relacional: jogar e receber a bola do outro, fazer gol.

É importante que a criança possa brincar sozinha e em grupo, preferencialmente com crianças de idade próximas. Desse modo ela tem possibilidade, também, de ampliar sua consciência de si mesma, pois pode saber como ela é num grupo que é mais receptivo, num outro que é mais agressivo, num que ela é líder, num outro em que é liderada, etc. Lidando com as diferenças, ela amplia seu campo de vivências.

Alguns cuidados devem ser tomados com esta relação da criança com o brinquedo. São eles: brincar deve ser divertido, prazeroso e não tarefa e o brinquedo deve estar de acordo com o interesse da criança.

Sugestões de brinquedos de acordo com a faixa etária
 fonte: O direito de brincar, Ed. Fund. Abrinq (apud OLIVEIRA, 2006).

Três meses- Chocalhos, mordedores, figuras enfiadas em cordão para instalar no berço ou carrinho.
Seis meses- Quadros com peças coloridas, de formas diversificadas, peças que correm em trilhos.
Oito meses- Bolas, cubos em tecidos, caixas de música com alça para puxar.
Dez meses – Bonecos em tecido com roupas fixas, animais em tecido (não pelúcia), sem detalhes que possam ser arrancados.
Um ano- Cavalinhos de pau, carrinhos de puxar e empurrar, blocos de construção simples, cadeiras de balanço.
Dois anos- Veículos sem pedais, que se movem pelo impulso dos pés.
Três anos- Veículos com pedais, triciclos, bonecas com pés e mãos articulados, jogos de memória.
Quatro anos- Roupas de fantasia, super-heróis, máscaras.
Cinco anos- Miniaturas de figuras simples, soldados de chumbo, maquiagem, bolsas, bijuterias, móveis do tamanho da criança.
Seis anos- Aviões, barcos e autoramas.
Oito anos- Jogos de xadrez, damas, simulação e mistério.

Às vezes o adulto “dá” o brinquedo para a criança na tentativa de que ele adulto possa brincar. Aí ele passa a conduzir a brincadeira, bronquear se a criança descobriu outra forma de jogar ou de brincar que não a formalizada a princípio, não permitindo muitas vezes a espontaneidade, manipulação criativa, exploração e o prazer.

Ao se fazer doações dos brinquedos, isto deve ser realizado com autorização e participação da criança. O brinquedo pode conter uma série de significados para a criança, mesmo que ela não o use, não ligue para ele, ou ele já esteja surrado e quebrado. Ele pode ser um amigo, um conforto, uma segurança e desse modo ela pode não ter condições ou vontade de se desfazer do brinquedo num determinado momento. O que nada tem a ver com ser ou não ser egoísta.

Algumas questões polêmicas surgem quando falamos desta relação do brincar:
Menino pode brincar de boneca e menina de bola?
 Alguns pais ficam aflitos com esta questão, pois acreditam que a sexualidade será definida a partir desta escolha. Neste caso é bom informar que a criança irá definir sua sexualidade a partir do contexto que vivencia. Da forma como pai e mãe se relacionam, de como os papéis masculino e feminino lhe são apresentados no cotidiano, como estes pais se relacionam com a criança, de como esta criança vai sendo criada.

- Arma de brinquedo produz agressividade?
Agressividade é um sentimento que todos nós temos e culturalmente lidamos mal. Normalmente a associamos com violência, ou a vemos apenas pelo seu aspecto destrutivo. Não nos damos conta de que precisamos dela para procurar um emprego, para comermos, para criarmos, para fazermos um artigo para o jornal, etc. Quando uma criança diz que está com raiva, logo é atropelada pelo adulto que diz: “Você não gosta de mim não?” Como se uma coisa fosse impeditiva da outra.


- O uso de vídeo-game e computador ajuda ou atrapalha no desenvolvimento da criança?
O excesso atrapalha. Uma criança que passa várias horas na frente do computador acaba não se relacionando com outras coisas e pessoas que são importantes para um desenvolvimento melhor. O bom é que ela possa ter condições de fazer várias experiências para ter uma visão de mundo mais ampla. É preciso também que o adulto esteja atento ao uso dessa criança na internet, por exemplo, onde ela tem acesso a todo tipo de informação e de pessoas. O cuidado e avaliação constantes do adulto devem caminhar no sentido de auxiliar a criança a desenvolver senso crítico. A realidade deve ser apresentada à criança aos poucos na medida de suas possibilidades, necessidades e etapa evolutiva.


O BRINCAR NA APRENDIZAGEM

"Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

(MILTON NASCIMENTO, 1998).

Desde o nascimento o ser humano vai passando por fases na busca de construção do conhecimento. A conquista do ser humano do símbolo passa por diferentes fases, tendo origem nos processos mais primitivos da infância. Como já dito anteriormente, a criança aprende pelo corpo, é através dele que se relaciona com o meio circundante. É observando, olhando, conhecendo, tocando, manipulando e experimentando que se vai construindo conhecimento. Neste jogo, o da busca do conhecimento, onde se pode brincar, jogar e estabelecer um espaço e tempo mágico, onde tudo é possível, um espaço confiável, onde a imaginação pode desenvolver-se de forma sadia, onde se pode viver entre o real e o imaginário, este é o lugar e tempo propício para crescer e produzir conhecimento. Para Fernandez (1990, p. 165), "O saber se constrói fazendo próprio o conhecimento do outro, e a operação de fazer próprio o conhecimento do outro só se pode fazer jogando."

No começo, a brincadeira é bastante corporal e mais tarde tende a ser mais objetal passando à subjetividade no final. Oliveira, (1992, p. 22) "O pensamento de interação com o meio se amplia progressivamente e gradativamente da ação física à representativa."
A mão na boca para a criança é ponto central para novas descobertas, pois é por este movimento que se começa a delimitar a noção de objeto. Brinca com seu polegar, com lençol, com fralda e assim vai descobrindo a realidade que a cerca. O objeto, no início deste processo, não pode ser definido como objeto interno ou externo, ele não está dentro nem fora, não é sonho mas também não é alucinação, é apenas a primeira descoberta do outro, do mundo externo. A este objeto Winnicott (1971, p. 9) define como objeto transacional. Estes objetos chamados de transicionais, representam um novo estado de evolução no processo de construção do sujeito cognoscente, é a primeira relação estabelecida fora do campo simbiótico da criança com sua mãe.
Brincar é um espaço privilegiado, proporciona à criança, como sujeito, a oportunidade de viver entre o princípio do prazer e o princípio da realidade. Cabe ressaltar que a brincadeira não traz apenas prazer, também pode trazer dor ou desconforto.
Brincando a criança vai, lentamente, estabelecendo vínculos, brinca com os objetos externos e internos num processo de trocas intensas com a realidade e com a fantasia. O brincar proporciona ao sujeito liberar o medo do novo, do desconhecido. A criança brinca com o desconhecido para torná-lo conhecido, brinca com o medo para que possa dominá-lo.
Brincar é uma ação que ocorre no campo da imaginação, assim, ao brincar estar-se-á fazendo uso de uma linguagem simbólica, o que se faz retirando da realidade coisas para serem significadas em outro espaço. Quando a criança com uma peça de sucata e imagina que é um caminhão está estabelecendo uma relação de imaginação e criação: está recriando a realidade.
É na exploração do mundo, do meio ambiente, na manipulação dos objetos, nas trocas com seus pares etc. que a criança vai aprendendo, vai buscando fora si o conhecimento, para mais tarde poder internalizá-lo. É nesta buscas, nesta movimentação que novos esquemas podem ser assimilados, generalizados. O brincar permite que esta troca intensa entre o que está dentro e o que está fora ocorra, pois a brincadeira não está dentro nem fora.
Assim, "a criança à qual tudo é permitido e à qual todos os obstáculos são removidos não se dá condições de se estruturar logicamente a realidade, conseqüentemente, de representá-lo." (OLIVEIRA, 1998, p. 47).


A realidade impõe limites, são estes limites que cria condições para as estruturas mentais. O processo de construção de conhecimento passa necessariamente pela afirmação e pela negação. É através desta relação dialética sujeito/objeto que se pode criar conhecimento. Por esta razão também acreditamos que "sempre se aprende mais do que se pensa, do que se pode demonstrar verbalmente ou declarar conscientemente." (BLEGER, 1991, p. 75).

A brincadeira contribui de forma espetacular para a construção da auto imagem positiva. Pode-se superar e ressignificar diferentes objetos internalizados, assumindo novos papéis ou mesmo brincando com o já caracterizado. Ao brincar, por exemplo, de casinha a criança precisa conhecer como é uma casa, quem são seus personagens, interioriza modelos, desempenha certa função social, condutas, estabelece vínculos, exercita a sua autonomia, troca com seus pares, experimenta emoções, cria e recria, assume papéis, seu corpo expressa a realidade externa, assume gestos e palavras da pessoa que representa. Vive intensamente a sua realidade interna.
Dentro da minha experiência em sala de aula, as crianças diante de um espelho (solicitado por mim à direção da escola) se comunicavam com suas imagens na forma de si mesmas e de outros. São momentos em que se percebe muitas construções no plano da subjetividade de cada uma delas.

Fotos: particulares (Vivi Patrice)
Créditos: Jaqueline da Silva Lima
Fonte:
A importância do brincar e do brinquedo para as crianças de três a quatro anos na Educação Infantil -
Monografia apresentada para conclusão do Curso de Pedagogia –Educação Infantil do Centro de Ciências Humanas da Universidade Veiga de Almeida. Orientadora: Regina Maria Pires Abdelnur.


9 de fevereiro de 2010

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HISTÓRIA DO CARNAVAL - ORIGEM DO CARNAVAL

A origem do carnaval é um assunto controverso. Alguns historiadores associam o começo das festas carnavalescas aos cultos feitos pelos antigos para louvar boas colheitas agrárias, dez mil anos antes de Cristo. Já outros dizem que seu início teria acontecido mais tarde, no Egito, em homenagem à deusa Ísis e ao Touro Apis, com danças, festas e pessoas mascaradas. Há quem atribua o início do carnaval aos gregos que festejavam a celebração da volta da primavera e aos cultos ao Deus Dionísio. E outros ainda falam da Roma Antiga com seus bacanais, saturnais e lupercais em honra aos deuses Baco, Saturno e Pã.


Hiram Araújo, em seu livro Carnaval, relata que a origem das festas carnavalescas não tem como ser precisamente estabelecida, mas que deve estar relacionada aos cultos agrários, às festas egípcias e, mais tarde ao culto a Dionísio, ritual que acontecia na Grécia, entre os anos 605 e 527 a.C.

Uma coisa, porém é comum a todos: o carnaval tem sua história, como todas as grandes festas, ligada a fenômenos astronômicos ou da natureza. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas.

A palavra carnaval também apresenta diversas versões e não há unanimidade entre os estudiosos. Há quem defenda que o termo carnaval deriva de carne vale (adeus carne!) ou de carne levamen (supressão da carne). Esta interpretação da origem etimológica da palavra remete-nos ao início do período da Quaresma que era, em sua origem, não apenas um período de reflexão espiritual como também uma época de privação de certos alimentos, dentre eles, o a carne.

Outra interpretação para a etimologia da palavra é a de que esta derive de currus navalis, expressão anterior ao Cristianismo e que significa carro naval. Esta interpretação baseia-se nas diversões próprias do começo da primavera, com cortejos marítimos ou carros alegóricos em forma de barco, tanto na Grécia como em Roma.

No Brasil, o carnaval era chamado de Entrudo por influência dos portugueses que trouxeram, em 1723, brincadeiras e festejos carnavalescos. Muitos atribuem o início do nosso carnaval à celebração feita pelo povo para comemorar a chegada da Família Real. As pessoas saíram comemorando pelas ruas com música, usando máscaras e fantasias.

Podemos apresentar como fatos marcantes dentro da história do carnaval brasileiro os seguintes:

Os carros alegóricos chegam em 1786, por ocasião do casamento de Dom João com Carlota Joaquina.

Por volta de 1846, houve um acontecimento que revolucionou o carnaval carioca : o aparecimento do Zé Pereira (tocador de bumbo). O Zé Pereira deixou como sucessores a cuíca, o tamborim, o reco-reco, o pandeiro e a frigideira, instrumentos que acompanhavam os blocos de 'sujos' e que hoje animam as nossas escolas de samba.

Até o aparecimento das primeiras escolas de samba, os cortejos carnavalescos das chamadas "sociedades" (clubes ou agremiações que, com suas alegorias e sátiras ao governo) predominavam no carnaval carioca. O primeiro clube a desfilar, em 1855, chamava-se Congresso das Sumidades Carnavalescas.

Desde 1870, o cruzamento de influências rítmicas como lundu, polca, maxixe e tango gera um tipo de música com características do samba. Nos fins do Século XIX, as festas de dança de negros escravos eram chamadas samba. Ao ritmo do samba, o país inteiro começa a dançar em clubes e surgem os primeiros cordões de folia. Ainda nesse século temos dentre alguns fatos marcantes de nosso carnaval o Baile de Máscaras do Hotel Itália (Largo do Rocio, RJ) em 1840, realizado por iniciativa dos proprietários do hotel, italianos empolgados com o sucesso dos grandes bailes de máscaras da Europa.

Em 1873, há o desfile do primeiro rancho, o Dois de Ouros, liderado pelo baiano Hilário Jovino Ferreira.

Em 1899, o aparecimento da música feita para o carnaval, o Abre-Alas de Chiquinha Gonzaga marca a popularização do carnaval brasileiro e dá início às composições chamadas marchinhas carnavalescas.

Em 1902, os cordões carnavalescos já chegam a mais de 200. Encontramos também no início do século XX: os mascarados, o lança-perfume, as batalhas de confete e os bailes infantis que dão início às famosas matinês.

O surgimento do samba foi um poderoso fator de democratização do Rio de Janeiro. De início a elite reage à "manifestação africana". O primeiro samba gravado, tido e reconhecido pela maioria dos pesquisadores de música popular é o Pelo Telefone, de Ernesto dos Santos (Donga) e Mauro de Almeida. A primeira gravação do samba inaugural foi feita para a Casa Edison do Rio de Janeiro pelo cantor Bahiano, acompanhado pela Banda da Casa Edison e obteve notoriedade pública no carnaval de 1917.

Em 1928, foi criada a primeira escola de samba, Deixa Falar, e, logo depois, a Mangueira. E, em 1929, começaram os desfiles, que eram realizados na Praça Onze. A primeira disputa entre escolas de samba aconteceu em 1932 e foi organizada pelo jornalista Mário Filho.

Em 1942, os desfiles passam para a Avenida Presidente Vargas. Em 1963, as escolas já se tornam o grande centro das atenções do carnaval brasileiro e, em 1974, o desfile carioca passa a ser na Avenida Rio Branco até 1984, quando foi inaugurado o Sambódromo.

Atualmente, o carnaval é festejado no sábado, domingo, segunda e terça-feira anteriores aos quarentas dias que vão da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa. Na Bahia é comemorado também na quinta-feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, o chamado "carnaval fora de época" como o Fortal, em Fortaleza; o Carnatal em Natal; a Micaroa em João Pessoa; o Recifolia, em Recife; o Micaru, em Caruaru e outros mais.

Hoje o carnaval transformou-se em forte atração turística. Podemos dizer que o carnaval é, hoje, a maior festa folclórica brasileira.


Lilian Russo

Créditos: http://www.iloveterra.com.br/
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ATIVIDADES SOBRE O CARNAVAL PARA A TURMA DA ALFABETIZAÇÃO

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MASCARAS DE CARNAVAL PARA PINTAR


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MÁSCARAS DE CARNAVAL PARA IMPRIMIR E PINTAR


4 de fevereiro de 2010

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A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO SOB A PESPECTIVAS DAS ABORDAGENS DE ENSINO


Partindo de uma analise de MIZUKAMI* , sobre a relação professor e aluno, podemos definir com maior profundidade e abrangência o colapso deste tema. A autora nos mostra como essa relação tem se construído ou até mesmo se “destruído” dentro das diversas concepções teoricas!

Abordagem Tradicional

Esta relação é vertical e o mestre ocupa o centro de todo o processo, cumprindo objetivos selecionados pela escola e pela sociedade. O professor comanda todas as ações da sala de aula e sua postura está intimamente ligada à transmissão de conteúdos. Ao aluno, neste contexto, era reservado o direito de aprender sem qualquer questionamento, através da repetição e automatização de forma racional. (p.14-15)

SAVIANI (1991), referindo-se à relação professor e aluno, na escola tradicional, mostra-nos que o professor: "transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos.” (p. 18)

Ainda sob esta perspectiva, o aluno para ter acesso ao conhecimento tinha de passar pelo professor, que era quem mediava à relação. Assim, o professor controlava todas as ações exigindo dos alunos obediência que, por outro lado, era também exigida na empresa ou na indústria. Desta forma, pensar, questionar era coisa do chefe ou do dono da empresa.

Abordagem Comportamentalista

Segundo MIZUKAMI (1986), o professor é um planejador do ensino e da aprendizagem que trabalha no sentido de dar maior produtividade, eficiência e eficácia ao processo, maximizando o desempenho do aluno. O professor, como um analista do processo, procurava criar ambientes favoráveis de forma a aumentar a chance de repetição das respostas aprendidas. (p.31-32)

Segundo SAVIANI (1991), neste contexto: " o elemento principal passa a ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e aluno posição secundária, relegados que são a condições de executores de um processo cuja concepção, planejamento, coordenação e controle ficam a cargo de especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos e imparciais."(p. 24)

Abordagem Humanista

Nesta abordagem as qualidades do professor (facilitador) podem ser sintetizadas em autenticidade, compreensão empática - compreensão da conduta do outro a partir do referencial desse outro - e o apreço (aceitação e confiança em relação ao aluno). (p.53)

O professor como facilitador da aprendizagem, aberto às novas experiências, procura compreender, numa relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tenta levá-los à auto-realização. A responsabilidade da aprendizagem (objetivos) fica também ligada ao aluno, àquilo que é mais significativo para ele, e deve ser facilitada pelo professor. Portanto, o processo de ensino depende da capacidade individual de cada professor, de sua aceitação e compreensão e do relacionamento com seus alunos.

Abordagem Cognitivista

A mesma autora, coloca que o professor atua investigando, pesquisando, orientando e criando ambientes que favoreçam a troca e cooperação. Ele deve criar desequilíbrios e desafios sem nunca oferecer aos alunos a solução pronta. Em sua convivência com alunos, o professor deve observar e analisar o comportamento deles e tratá-los de acordo com suas características peculiares dentro de sua fase de evolução. (p.77-78)

O professor passa a criar o cenário necessário, pensando no estágio de desenvolvimento em que o aluno se encontra, para que o aluno possa explorar o ambiente de forma predominantemente ativa. Neste ponto, o aluno não é um ser que recebe a informação passivamente, ele deverá experimentar racionalmente atividades de classificação, seriação e atividades hipotéticas. Assim, o professor sempre oferecerá ao aluno situações problemas que tragam a eles a necessidade de investigar, pensar, racionalizar a questão e construir uma resposta satisfatória.

Abordagem Sócio-Cultural

MIZUKAMI (1986) afirma que a relação entre o mestre e o aprendiz é horizontal, professor e aluno aprendem juntos em atividades diárias. Neste processo, o professor deverá estar engajado em um trabalho transformador procurando levar o aluno à consciência, desmistificando a ideologia dominante, valorizando a linguagem e a cultura. (p.99)

Nesta abordagem, o diálogo marca a participação dos alunos juntamente com os professores. Os estudantes são partes do processo de aprendizagem que procura enfatizar a cooperação e o trabalho coletivo na resolução dos problemas sociais.

referência bibliográfica:

SAVIANI, Dermeval. - Escola e Democracia. São Paulo: Cortez Editora, 25ª edição, 1991.
*MIZUKAMI, Maria. G. N. Ensino: As abordagens do Processo. São Paulo: EPU, 1986
Retirado do Blog DEPOIS DA AULA
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GANSOS E PATÊS

Uma amiga tem ideias curiosas sobre as escolas. Vivendo em uma cidade do interior, viu-se diante da encruzilhada difícil: “Qual a melhor escola para meu filho?” Pôs-se a campo visitando as tidas como as melhores. A cena se repetia. O diretor ou diretora se encontrava com a perspectiva de uma matrícula a mais. Fazia seus melhores esforços para convencer a mãe. Mostrava-lhes salas, laboratórios, quadras de esportes. Terminada a excursão, minha amiga tinha duas perguntas a fazer.

“-O senhor sabe, nosso mundo é competitivo, há o vestibular no horizonte, o mercado de trabalho, e eu gostaria de saber como é que sua escola lida com esses problemas...”

O diretor, seguro de sua filosofia de educação, respondia:


“-Essa é nossa grande preocupação. Precisamos preparar as crianças para o futuro. Assim, nossos professores são orientados no sentido de apertá-las ao máximo para que sejam vencedoras. Quanto a isso a senhora pode estar tranqüila.”

Aí ela continuava:

“-Sua resposta me esclareceu muito. Mas há uma última pergunta que quero fazer. As crianças passam apenas um período na escola. No outro período elas ficam com o tempo livre. O que fazer com esse tempo?”

Respondia o diretor: “-A resposta a essa pergunta já está implícita no que eu lhe disse. Não permitimos que as crianças tenham esse tempo ocioso. Damos tanta lição de casa que elas têm de trabalhar o dia inteiro...”

Aí a minha amiga concluía:

“-Sabe, senhor diretor, eu acho que a infância é um tempo tão bonito que é triste apertar as crianças em nome de um futuro hipotético. As crianças não podem viver hoje em função do amanhã. A vida delas é no hoje. Se elas forem ‘apertadas’, vão acabar por odiar a escola e o aprender. Além do que, as crianças devem ter num tempo livre para viver suas próprias fantasias, para brincar. Se elas tiverem todo o seu tempo tomado por deveres de casa perderão a alegria...”

E com essas palavras despedia-se do diretor perplexo.

Ela peregrinou de escola em escola e era sempre a mesma coisa. Até que chegou a uma periferia, condições físicas precárias, diretor esquisito. Perguntado sobre sua filosofia de educação, ele respondeu:

“-Acho que a coisa mais importante para as crianças nessa fase é que elas aprendam a se comunicar. Que aprendam a amar os livros. Que gostem de escrever. Uma criança que ama os livros tem o mundo aberto a sua frente...”

Minha amiga matriculou o seu filho nessa escola e ainda fez propaganda.

É preciso reconhecer que essa amiga anda na direção contrária. A maioria dos pais caminha na outra direção. Querem escolas fortes, que apertem, que preparem seus filhos para o vestibular, que encham o tempo dos alunos com um mundo de lições. Eles não estão interessados na educação dos seus filhos. Talvez nem saibam o que isto seja.

Vi, na antiga revista Life, a foto de um ganso sendo engordado para que seu fígado ficasse dilatado, próprio para ser transformado em patê. O cuidador do ganso segurava sua cabeça apontando para cima, um funil enfiado em seu bico, por onde a comida era enfiada, à força. Terminada a operação, para evitar que ele vomitasse a comida que ele não queria comer, seu pescoço era amarrado. Essa imagem dispensa explicações. Quem é o ganso? Quem é aquele que segura a cabeça do ganso? Quem é aquele que lhe enfia a comida goela abaixo? E o patê? Quem vai comer o patê? De uma coisa eu sei. Não será o ganso...

Autor: Rubem Alves
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OS ELEMENTOS QUE FAZEM DE ALGUÉM UM PROFESSOR

LEMBRANÇAS DE UMA FORMAÇÃO

Artigo publicado na Revista Educação, edição 153

Em nossas memórias de adultos, geralmente impregnadas de melancolia romântica, a imagem da primeira professora ocupa um lugar especial. Quase proverbial, como a da velha canção na qual a felicidade de tão plena não tinha consciência de si (eu era feliz e não sabia...). Da minha, não lembro o nome. Mas recordo vivamente a expressão austera, o olhar implacável, os gestos fortes e destemperados, uma vara quebrada num acesso de fúria, o punho fechado a distribuir pequenos golpes nas cabeças infantis. E, claro, o apelido que cunháramos entre nós como vingança: Bruxa.

Já minha professora da 3ª e 4ª séries era uma moça dedicada e doce, creio que de cerca de 20 anos e recém-formada na escola normal do bairro. Seu nome era Gislaine. Lembro-me vivamente da aula em que tentou (no meu caso, sem sucesso imediato) nos ensinar frações, a partir do desenho de um chocolate, que se partia em meio, em um quarto, enfim, em enigmáticas "frações". Do dia em que me repreendeu, por conversar com um colega, e me colocou sentado no outro lado da classe, com as meninas (o sistema de coeducação não era concebido de forma muito ortodoxa). Do quanto nos observava com respeito, do remédio que me trouxe ao notar uma verruga em meu dedo, do zelo com que mantinha uma folha para cada aluno em seu caderno de aula. Lembro-me da canção que escreveu para o dia de nossa formatura, em que, tristes, nos despedimos de uma grande professora.


Há quase duas décadas tenho como ofício - e interesse teórico - a formação de professores. Mas confesso que em grande medida ignoro os processos pelos quais se formam professores como Gislaine. É difícil crer que sejam frutos do desenvolvimento de certas competências previsíveis e enunciáveis, como querem as mais modernas diretrizes. Ou que se produzam a partir da compreensão científica do desenvolvimento infantil, como pregavam (ainda o fazem?) as pedagogias de inspiração psicológica. Claro que esses, como outros aspectos, podem ter alguma relevância para a formação de professores. Mas passam ao largo de questões essenciais, como compromisso pessoal e institucional, empatia e dedicação aos alunos, senso de responsabilidade pelas crianças e pelo legado cultural no qual é dever do professor iniciá-las.

Por outro lado, é pouco plausível que essas características sejam 'dons' pessoais que independam de um processo formativo. Ao contrário, provavelmente se desenvolvem como fruto de uma formação na qual o significado da profissão docente possa, aos poucos, se desvelar em sua profunda complexidade. Nas páginas de uma obra literária, na elegância de uma demonstração matemática, no rigor de um experimento científico, na profundidade de uma reflexão filosófica. Nos exemplos de nossos mestres, nos compromissos sociais e políticos que, por meio deles, em nós se renovam. Por isso, convém certa prudência ao tratar do tema. A formação resulta do intercâmbio entre pessoas; e não do contato com coisas, por mais sofisticadas que estas sejam.

José Sérgio Fonseca de Carvalho
Doutor em filosofia da educação pela Feusp

1 de fevereiro de 2010

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Dez mandamentos para pais de crianças especiais- texto

Os 10 mandamentos para pais de crianças deficientes


1. Viva um dia de cada vez, e viva-o positivamente. Você não tem controle sobre o futuro, mas tem controle sobre hoje.

2. Nunca subestime o potencial do seu filho. Dê-lhe espaço, encoraje-o, espere sempre que ele se desenvolva ao máximo das suas capacidades. Nunca se esqueça da sua capacidade de aprendizagem, por pequena que seja.

3. Descubra e permita mentores positivos: familiares e profissionais que possam partilhar consigo a experiência deles, conselhos e apoio.

4. Proporcione e esteja envolvido com os mais apropriados ambientes educacionais e de aprendizagem para o seu filho desde a infância.

5. Tenha em mente os sentimentos e necessidades do seu cônjuge e dos seus outros filhos. Lembre-lhes que esta criança especial não tem mais do seu amor pelo facto de perder com ele mais tempo.

6. Responda apenas perante a sua consciência: poderá depois responder ao seu filho. Não precisa justificar as suas acções aos seus amigos ou ao público.

7. Seja honesto com os seus sentimentos. Não pode ser um super-pai 24 horas por dia. Permita-se a si mesmo ciúmes, zanga, piedade, frustração e depressão em pequenas necessidades sempre que seja necessário.

8. Seja gentil para consigo mesmo. Não se foque continuamente naquilo que precisa de ser feito. Lembre-se de olhar para o que já conseguiu atingir.

9. Pare e cheire as rosas. Tire vantagem do facto de ter ganho uma apreciação especial pelos pequenos milagres da vida que os outros dão como garantidos.

10. Mantenha e use o sentido de humor. Desmanchar-se a rir pode evitar que seja desmanchado pelo stress.
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Texto para Reunião de Início de ano letivo

Apenas brincando




Quando eu estiver a construir um edifício de blocos,
por favor não digas que eu "estou apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco sobre equilíbrio e forma.
Algum dia eu posso ser um arquitecto.

Quando eu estiver bem vestido, a pôr a mesa,
a cuidar do bebé,não tenhas a ideia de que eu "estou apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Algum dia eu posso ser uma mãe ou um pai.


Quando me vires pintado até aos cotovelos, a construir uma moldura,
ou a moldar e a dar forma à argila,por favor não me deixes ouvir-te dizer que eu "estou apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Eu estou a expressar-me e a ser criativo.
Algum dia eu posso ser um artista ou um inventor.



Quando me vires sentado numa cadeira a "ler" para uma audiência imaginária,
por favor não rias e não penses que eu "estou apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Algum dia eu posso ser um professor.

Quando me vires a apanhar insectos ou a guardar as coisas que encontro no bolso,
não os deites fora como se eu "estivesse apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Algum dia eu posso ser um cientista.



Quando me vires a fazer um puzzle,
por favor, não penses que estou a desperdiçar tempo "brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Estou a aprender a concentrar-me e a resolver problemas.
Algum dia eu posso ser um empresário ou um engenheiro.

Quando me a vires cozinhar ou provar comidas,
por favor não penses que estou "só a brincar".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Eu estou a aprender sobre os sentidos e as diferenças.
Algum dia eu posso ser um "chefe" cozinheiro.



Quando me vires a saltar, pular, correr e mover o meu corpo,
por favor não digas que eu "estou apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Eu estou a aprender a conhecer melhor o meu corpo.
Algum dia eu posso ser um médico, uma enfermeira ou um atleta.



Quando me perguntares o que fiz na escola hoje,
e eu responder: "eu brinquei".
Por favor não me entendas mal.
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.



Eu estou a aprender a apreciar e ser bem sucedido no trabalho.
Eu estou a preparar-me para o amanhã.
Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar.

Anita wadley.
 
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